quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Falta de acessibilidade na Orla de Petrolina
Um dos cartões postais da cidade, a Orla Fluvial de Petrolina sofre com o problema da falta de acessibilidade, que atrapalha o dia-a-dia de quem passa pelo local.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Do outro lado do mundo
Jessica Kubo, 23, adora estudar línguas, é bartender e vive na ilha de Okinawa, Japão. Há seis anos decidiu ir morar com os pais. Hoje a maior parte da família mora na “Terra do Sol Nascente” e em um ano em que os estrangeiros que querem vir ao Brasil, uma brasileira não quer voltar para cá, não ao menos para morar. Vamos descobrir como é a vida de uma brasileira comum, num país que nem de longe parece com o seu.
1) Quando você chegou ao Japão, qual foi a maior dificuldade, além da língua?
Japão não é um país difícil de viver, japonês é um povo que gosta de inventar mil maneiras pra facilitar a vida, então eu diria que a maior dificuldade é sim, a língua. E como a região que eu moro tem muitos brasileiros, é muito fácil achar um tradutor que te auxilie quando você precisa, e isso meio que atrapalha as pessoas de aprenderem o japonês porque elas se acomodam com a facilidade de ter alguém para traduzir.
2) Você terminou a escola aqui? Frequentou a escola japonesa?
Eu terminei o ensino médio aqui no Japão, mas em uma escola brasileira. E sim, frequentei a escola japonesa por uns três anos.
3) Por ser brasileira já sofreu alguma situação constrangedora ou algum preconceito? ou alguém que você conheça?
Sim, eu já sofri preconceito aqui. É raro esse tipo de situação, porque os japoneses em questão de prestação de serviço em supermercados, restaurantes, estabelecimentos comerciais em gerais são muito educados. Eu tenho amigos de todas as partes do mundo e todos me falam que o Japão é o número um nessa questão, com uma qualidade excelente. Mas os japoneses das gerações passadas ainda relutam com o fato de ter tantos estrangeiros no país e é aí que um preconceito ou outro acontece.
4)Qual é a imagem que os japoneses tem sobre o Brasil e os brasileiros?
Japonês por mais incrível que pareça adora futebol. E a primeira imagem que eles têm do Brasil é o futebol. A segunda eu diria o samba. Eles são fãs do Brasil nessa questão.
Eles falam que brasileiros são alegres e de "coração quente”
Eles falam que brasileiros são alegres e de "coração quente”
5) Você aí tem contato com muitos estrangeiros, qual a imagem que eles têm do nosso país?
Em Tokyo tem muitos estrangeiros de todas as partes do mundo. Eu tenho muitos amigos estrangeiros da época que eu morava lá e a imagem que eles têm do Brasil é relativa. Os que já foram pro Brasil falam muito bem, das pessoas, dos lugares, da comida, das festas, das praias e etc. Os europeus tem uma imagem mais bonita em relação ao Brasil, mas os americanos tem medo, a imagem é negativa, mas isso é devido à falta de informação, um amigo me disse isso uma vez.
Em Okinawa, onde eu moro, tem as bases militares americanas, ou seja, tem muito homem pra pouca mulher. Lá tem bastante clubs assim (de prostituição), e quando eu vim para cá, a minha amiga me falou pra eu me apresentar assim: "Oi, meu nome é Jessica, eu sou brasileira MAS NAO SOUSTRIPPER!" porque para eles todas as brasileiras lá são strippers e só isso.
6) Você pensa e voltar a morar no Brasil?
Pra ser bem sincera, eu não me vejo morando no Brasil. Não sei se me acostumaria de novo. Mas sei lá, vai que né
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Projeto Infojovem na Escola Estadual Moysés Barbosa
Debater sexualidade em um papo de jovem para jovem, a luz da
comunicação. Esse foi o objetivo do Infojovem, que durante um mês, uniu alunos da
Uneb e da Escola Moysés Barbosa, que fica em Petrolina, no mesmo objetivo. Saiba mais assistindo a
matéria abaixo:
domingo, 1 de dezembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
A era “Selfie”
O narcisismo online, o selfie (self :eu, a própria pessoa e o sufixo ie) foi eleita a “palavra do ano” pelo dicionário Oxford e foi definida como: uma fotografia
que uma pessoa tirou de si própria, normalmente com um smartphone ou webcam, e
que foi colocada numa rede social “. Segundo o dicionário a palavra “selfie” ganhou
destaque depois do aumento do seu uso, que chegou a cerca de 17.000% desde o ano passado.
O termo “selfie” nada mais é do
que o habito de tirar fotos de si mesmo para colocar em alguma rede social em
busca de “likes”. A febre do autorretrato se deve, em partes, a popularização
do Instagran um aplicativo gratuito que
permite que o usuário tire fotos e publiquem de forma instantânea em diversas redes
sociais e no próprio Instagran, com uso de “filtros” que dão um toque vintage
as fotos.
foto: internet |
Autorretratos não são nenhuma novidade, Vincent van Gogh já fazia uso dessa técnica no século
XIX, a diferença é que não é necessário ser um grande artista ou ter muitas
noções de fotografia para produzir um autorretrato, basta ter em mãos um smartphone,
tablet ou nootbook.
O seffie virou uma verdadeira febre no mundo das celebridades, por ser um meio fácil e muito prático de autopromoção e de interação com os fãs. Recentemente a cantora Beyoncé participou do "selfie" de um fã durante seu show:
Fenômeno muito comum entre os jovens, o selfie passou a cumprir o papel de " check-in". A estudante de farmácia Daiara Nascimento (22), gosta de registrar os lugares que frequenta " Eu gosto de compartilhar com os meus amigos e familiares os lugares que frequento ou que estou conhecendo pela primeira vez, as vezes tiro foto com as minhas amigas, mas na maioria das vezes estou sozinha. Tenho a sensação de está menos sozinha quando compartilho uma imagem minha e tenho de imediato o retorno das pessoas que curtem e comentam". Segundo a psicologa Luiza Pascoal existe tipos de selfies: Os que desejam retratar um estado de espirito, os exibicionistas e os que desejam mostrar que estão em algum lugar diferente (ou não) " O tipo mais comum é o narcisista, que usa as redes sociais para se auto firmar é muito comum, o exibicionista gosta de registrar o resultado da malhação diante do espelho da academia".
Alieny Silva
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
O lazer que se transforma em problema
Por Alexandre Borges e Lícia Loltran
A cidade de Petrolina, hoje, conta com um cinema,
que fica localizado no único shopping
da cidade. Quando inaugurado, os cidadãos da cidade chegaram a imaginar que
teriam uma programação como a que é vista em cinemas das capitais, no entanto,
o que se vê é um descaso às estreias nacionais e internacionais, salas fechadas,
filmes com defeitos, sessões canceladas e confusão na venda de ingressos. O
cinema da cidade já disponibilizou até aplicativo
de celular para acompanhar o horário dos filmes da semana, mas, alguns
frequentadores do cinema ainda reclamam que alguns filmes têm suas sessões
canceladas e não há atualização e nem aviso nos aplicativos. A estudante Carla
Miranda (22), conta que já saiu de casa com horário marcado para ver o filme,
mas quando chegou ao cinema, a sessão tinha sido cancelada e não havia nenhum
outro filme no horário.
Esse e outros exemplos
compõem o quadro atual que a linguagem cinematográfica enfrenta na cidade.
Outro problema observado foi o descaso com as produções nacionais, pois, mesmo
o cinema estando localizado em uma cidade brasileira, as estreias nacionais não
costumam chegar totalmente. A vendedora Marília Silva (25), espera até hoje a
chegada de um filme nacional. “Estou aguardando a chegada do filme ‘Flores Raras’, que estreou
nacionalmente há três meses. O cinema colocou o cartaz dizendo que estrearia ‘em breve’, mas até agora nada e até
tiraram o cartaz”. Essa situação se repete com outros filmes nacionais e
internacionais, demonstrando a ‘preferência’ do cinema por estreias de filmes de comédia e ação. O que coloca
a população de Petrolina a margem do que o cinema ‘acha’ que deva ser assistido
por seus espectadores, ou ainda, por o que ele considera que renda público.
Outro problema diz
respeito a falta de estrutura e organização com relação à venda de ingressos e
aos momentos pré-sessão. Nathallia Santos (21), fã da saga Jogos Vorazes, diz que procurou a bilheteria do cinema uma semana
antes da estreia do segundo filme da série “Jogos Vorazes: Em Chamas” para saber se haveria venda antecipada de
ingressos e ouviu das atendentes que não haveria, que os ingressos seriam
vendidos apenas no dia. Contudo, a realidade foi diferente. “Eu estava em casa
na quinta feira, na véspera do filme, e meu amigo me ligou avisando que os
ingressos estavam vendendo. Foi uma falta de planejamento muito grande. Como
eles não sabiam disso quando perguntei uma semana atrás?”.
Foto: Nathallia Santos |
Mas os problemas não
pararam aí. Nathallia contou ainda da falta de organização no dia da estreia.
“Cheguei duas horas antes da sessão, mas já havia fila. E muito desorganizada.
Só deixaram a gente entrar uns 40 minutos antes e foi uma bagunça. Gente que
chegou quase 1 hora depois de mim entrou antes, as pessoas simplesmente se
jogaram na frente e entraram e não deixaram nem a gente reclamar. Falta de
respeito.”
“A gente vem se
divertir e no final, acaba se estressando”, encerra Nathallia, resumindo em
poucas palavras o estado de descontentamento de muita gente com o cinema na
cidade de Petrolina.
domingo, 24 de novembro de 2013
Viagem ao exterior: cada vez mais possível
Lazer ou estudo, viajar para fora do Brasil está mais fácil
Maria Yamakawa
Até pouco tempo, o intercâmbio era sonho de muitos jovens e adultos. Com mudanças econômicas sofridas pelos países ao redor do globo de 2008 para cá, ficou cada vez mais fácil viajar para fora do Brasil.
Há quem opte por programas de intercâmbio, ou que vá por lazer. De qualquer forma, os preços são cada vez mais atrativos - e por vezes, mais em conta do que viagens domésticas.
Casa Rosada, ponto turístico da Argentina (kersaber.com.br) |
No Natal de 2012, a família França decidiu passar as festas do final de ano na Argentina. No pouco tempo, o estudante de Jornalismo da PUC Rio, Rafael França, 18 anos viveu experiências variadas no país portenho.
"Fui à Argentina no final do ano passado e fiquei até o início deste ano. Permaneci ao todo por 10 dias. De maneira geral fui bem tratado" destaca o estudante.
"Com a economia deles em crise e a inflação aumentando, o comércio local precisava (e ainda precisa) dos brasileiros. Afinal, são eles os maiores consumidores." Essa dependência econômica é perceptível até mesmo na cobertura que o principal jornal de lá (Clarín) dá para os brasileiros."
Europa
Experiênia na Inglaterra |
Mesmo com pouca idade, Rafael França já viveu a experiência de ser intercambista. Em 2012, ele foi à Inglaterra e ficou pouco mais de seis meses na cidade de Cambridge. Desta vez, não a passeio.
"Fui para viver uma nova cultura e aprimorar o inglês. O pessoal que me recebeu foi ótimo e me ajudou muito lá, mas a saudade de casa foi grande."
Seja na Europa, América ou em outro continente, está cada vez mais fácil transformar o sonho em realidade.
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