segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Esse mês, Petrolina é cor-de-rosa!




Outubro ser considerado o mês cor-de-rosa faz parte de uma campanha mundial de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico do câncer de mama. Com início nos Estados Unidos na década de 90, o chamado ‘Outubro Rosa’ já se espalhou por diversas cidades do Brasil e do mundo. A cor rosa, faz referência ao laço da mesma cor que é o símbolo do combate da doença no mundo todo.

Na cidade de Petrolina, as ações do mês de prevenção e diagnóstico do câncer de mama já começaram neste domingo (29) e vão acontecer até o dia 20 de outubro, quando ocorrerá uma maratona de rua. A ponte Presidente Dutra foi decorada com fitas rosas e alguns monumentos da cidade vão receber iluminação cor-de-rosa, também como parte do outubro rosa. O evento, na cidade, é promovido pela Associação de Amparo à Maternidade e à Infância (APAMI), com parceria da TV Grande Rio, do Instituto de Oncologia de Petrolina (IOP), do Serviço Social do Comércio (SESC) de Petrolina e do Instituto de Educação de Petrolina.

A realização do outubro rosa na cidade faz parte da inserção, ao longo desses últimos anos, da cidade como pólo também de apoio, no combate social a causas específicas. O objetivo de eventos como esse, é levar toda a população a uma luta conjunta, que, se combatida no seu início, pode reduzir em até 30% as taxas de mortalidade desse tipo de câncer, segundo estudo realizado na Noruega.

Na programação do ‘Outubro Rosa’, estão palestras, inaugurações, abertura do quiosque no Shopping e a Maratona, que ocorrerá no dia 20 de outubro e começa às 7h30, com saída em frente ao Ginásio do SESC de Petrolina. Nessa caminhada e corrida, os interessados poderão se inscrever através do site do SESC-PE.

Segue, abaixo, a programação completa disponibilizada pela Assessoria de Comunicação do Instituto de Oncologia de Petrolina (IOP).

26/09/2013 - 14:00 INÍCIO DAS PALESTRAS COM DR. JOMÁRIO E ENF. KAMILLA NA SECRETARIA DE SAÚDE .

30/01/2013 - 18:00 ILUMINAÇÃO DE ROSA DA CATEDRAL DE PETROLINA COM DR. GRAY E DOM MANOEL.

01/10/2013 - 09:00 INAUGURAÇÃO DA EXPANSÃO DO CEONCO E FESTA DO IDOSO 

05/10/2013 - PALESTRAS NAS AME’s PETROLINA ATÉ O DIA 19/10.

07/10/2013 - 10:00 AS 22:00 ABERTURA DO QUIOSQUE NO RIVER SHOPPING ATÉ O DIA 18/10.

09/10/2013 - 09:00 INAUGURAÇÃO DA ALA DE PEDIATRIA E FESTA DO DIA DA CRIANÇA 

20/10/2013 - 07:00 MARATONA DO OUTUBRO ROSA NO SESC PETROLINA.

Por: Lícia Loltran

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Meia maratona: Simples, acessível e democrático



Evento que alia exercício físico a uma causa, seja ela de divulgação ou nobre, tem se tornado muito popular no Vale do São Francisco. A meia maratona é uma delas.
Como o nome já diz a meia-maratona é a metade de uma maratona (21,1 km) e exige um tempo menor de treinamento e, diferente das maratonas ela pode ser feita por corredores comuns das mais diversas idades. Existem inclusive, sites direcionados para os praticantes deste esporte. Essa modalidade pode parecer simples, mas é importante que os praticantes treinem como se estivesse se preparando para uma maratona, usando um calçado adequado para corridas, lembrando sempre da hidratação. 21km pode parecer uma distância curta, mas é importante lembrar que essa distância é o dobro da corrida mais longa nas Olimpíadas.
Além dos benefícios físicos, a sensação de dever cumprido é uma das motivações para os adeptos das meias maratonas. Muitos inclusive decidem participar de maratonas (42km) e ultramaratonas (acima de 42km).
No Vale do São Francisco os eventos de pedestrianismo tem se tornado bem popular. As orlas, avenidas e parques das cidades estão repletas de corredores que veem nas meias maratonas uma oportunidade de colocar os treinos em prática.
Participantes da Wine Run 2012, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul


Em Casa Nova-BA, acontece a primeira edição do Wine Run, a meia maratona para apreciação de vinhos.  A corrida já acontece na cidade de Bento Gonçalves (RS) e tem o objetivo de divulgar a produção de uva e vinho na região do Vale do São Francisco, que já é apreciado e elogiado internacionalmente. O diferencial desta meia maratona é que os atletas vão percorrer a prova dentre os parreirais das fazendas Grand Valle e Ouro Verde, nas categorias individual, dupla ou trio. A competição acontece no dia 16 de novembro, mais informações no site do evento "Wine Run Brasil".

Por: Alieny Silva

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Penso, logo tatuo

Em 2004, o Brasil já era, segundo pesquisas divulgadas pela Tatoozone (o maior evento de tatuadores do país), o terceiro país do mundo em consumo de artigos para tatuagem. Arte antes vista como "rebelde" ou temida por aqueles que ainda almejavam um local no mercado de trabalho, a tatuagem vem se popularizando nos últimos anos e deixou de se restringir a grandes cidades, aparecendo também em localidades interioranas, como Petrolina e Juazeiro.

Dono de um estúdio de tatuagens na Avenida Guararapes há 3 anos, Leandro Leite, 26 anos, ama o que faz. Diz que é um mercado que cresce cada vez mais e que, ao mesmo tempo em que isso é bom, também traz seus malefícios, como a presença de muita gente que está no ramo apenas por dinheiro. "Tem que ser por amor, ou vai sair malfeito. O dinheiro vai embora. A tatuagem fica pra sempre." Leandro não tem um preço estipulado, mas cobra por hora.

É exatamente esse amor que move, há 13 anos, o tatuador James Mix, do outro lado da ponte. James diz que foi escolhido pela profissão, que não se vê fazendo mais nada e que acredita que tudo começou quando viu um namorado de sua irmã cheio da tatuagens. 

Mas o que leva os jovens a marcaram seu corpo permanentemente? 



Tatuagem de Nathália. Foto: Arquivo Pessoal

Para a jovem Nathallia Fonseca, 19, estudante de comunicação da UFPE, que fez as suas duas tatuagens quando ainda residia em Petrolina, ambas tem um significado que vai além da simples vontade de marcar o corpo - coisa que muitos afirmam ser a principal razão dos jovens se tatuarem.

“Tenho uma fênix na escápula que é, de certa forma, um símbolo de força e uma homenagem à minha mãe que se recuperou de uma doença complicada. Na clavícula, tenho a frase "Expecto Patronum", que é um feitiço retirado da serie Harry Potter, usado para repelir criaturas que, segundo a autora, são uma espécie de representação da depressão. É também uma forma de mostrar o quanto a serie e os amigos que fiz através dela são importantes pra mim.”

Marta Xavier, 22, estudante de Engenharia da Univasf, fez sua tatuagem com 18 anos: o símbolo de Yin-yang. "O símbolo tem muitas interpretações, pra alguns é o equilibrio entre o bem e o mau, pra outros é o simbolo da nova era q diz a época q lucifer vai voltar a terra... pra mim significa apenas equilibrio, pois tudo para ser perfeito tem que esta na medida certa."

E a onda não atinge apenas os mais jovens. Arlete Borges, 47, tem muita vontade de fazer uma tatuagem. "Queria fazer uma com o nome dos meus filhos, mas ainda não tive coragem. Por enquanto, vou fazendo essas de rena mesmo, que não são permanentes.", brinca. 

Jovem, criança ou adulto, um fato é certo: Tatuagens não são mais um tabu na sociedade. E estão, cada dia mais, conquistando seu lugar.

Por: Alexandre Borges

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Um besouro apaixonante


"Se meu fusca falasse", Herbie imortalizou o fusca (Foto: Maria Yamakawa)
Há quem diga que possuir é coisa de gente antiga. O pequeno carro, apelidado carinhosamente de besouro faz sucesso desde sua criação, em 1933. Passaram-se mais de 50 décadas e o fusca continua encantando homens, mulheres, crianças.

Petrolina possui um clube específico para os amantes do fusca. Em 2012 o Clube do Fusca organizou oo 5º Encontro Regional de Fusqueteiros (como os proprietários do besouro se intitulam). Pessoas do Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará e Paraíba passaram pela cidade e trocaram conhecimentos sobre o carro, durante os dois dias de exposição na Orla de Petrolina.

Mas de onde vem a paixão pelo fusca? Há quem herde do pai. A exemplo do técnico agrícola Caio Gustavo, de Petrolina. Ele fala com orgulho sobre o carro que seu pai reformou depois de dois anos. Um besouro ano 1978 com cinza beluge, com assentos na cor beje-savana.

Caio relembra que na sua infância, o pai tinha um fusca que usava para trabalhar. A paixão do pai pelo carro era tanta que o filho se influenciou. Resultado: o fusca cinza beluge foi comprado há três anos e só ficou pronto a dois. Depois de meses trabalhando juntos, pai e filho terminaram a reforma do fusca e rodaram com ele até Maceió para o encontro nordestino do ano passado.

Outro amante do fusca é o autônomo Carlos Antônio. Natural de Olho D’água dos Galvões, no Ceará, ele adotou Petrolina como sua casa. Já são mais de 10 anos morando na cidade. Dono de um fusca ano 1979 na cor azul metálico, “conservado originalmente por falta de condições, porque seu eu tivesse dinheiro reformava ele todinho” confessa.

Fusqueteiro "sem dinheiro", mas feliz:
Carlos Antônio cuida do carro como se fosse um filho
(Foto: Maria Yamakawa)
A paixão de Carlos surgiu por influência dos amigos. Ele já participou de diversos encontros de fusqueteiros e o amor pelo carro foi crescendo com o tempo. “Já troquei meu carro pela mulher, mas ela não pode saber disso ou” brinca.

A diversidade de proprietários do fusca faz com que alguns carros sejam totalmente conservados no modelo original. Outros, jovens em sua maioria, preferem tunar o carro com aparelho de DVD, luzes ou som potente.

Natural da Paraíba, José Edvaldo foi dono de outros carros. Mas o verdadeiro amor, o fusca ano 1973 só foi adquirido há 10 anos. A preocupação em preservar o carro é tamanha que ele decidiu comprar um fusca e guardar como relíquia.

“Comprei o meu fusca pra ter o carro na minha garagem. Sempre fui apaixonado pelo carro, tive outros vendi e comprei, mas o fusca só consegui comprar a um tempo. E ele só roda nos encontros ou nos dias de lazer da família.”

Outro que mantém seu carro original é Anderson Sena, vice-presidente do Fusca Clube de Petrolina. O carro de 1975 foi herdado do pai, são mais de 30 anos cuidando do bem valioso da família. "Esse carro faz parte da nossa história, é uma herança e tem valor especial para mim" comenta.

Versátil, “pau pra toda obra”, barato, econômico e apaixonante. Esses são poucos dos adjetivos para o fusca. O tempo passa, mas a paixão pelo besouro permanece viva entre os amantes do carro.


Maria Yamakawa

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Fui Cortar O Cabelo Porque Eu Quero e Porque Me Pertenço

* Artigo de opinião



Coco Chanel (à esquerda) e Marilyn Monroe: mulheres que fugiram do padrão de sua época.
Imagem: internet
Hoje decidi escrever uma Carta de Indignação, uma piada que colegas de faculdade gostam de dizer quando o assunto é um “desabafo”.  Alguns com certeza dirão: “Quanto drama” ou “lá vem mais uma feminista”. Mas o caso é o seguinte: há três semanas resolvi cortar o cabelo. Mudar radicalmente para quem não tinha cabelo curto há mais de oito anos. Eu que tinha cabelo comprido, um pouco acima da cintura, cortei os fios no corte Chanel de bico um pouco acima dos ombros.

E desde então tenho ouvido muitos comentários do tipo: “como você é corajosa” (parece até que raspei a cabeça e que os cabelos não vão crescer novamente) ou “Você ficou linda” e um “Combinou com seu rosto”. Até aí, ok. Mas alguns comentários me incomodaram bastante, e vou contar o porquê. Tenho um relacionamento há três anos. E eu sei que é até normal, as pessoas ficarem curiosas sobre o que meu parceiro achou do novo visual. Afinal, se ele descolorisse o cabelo como o vocalista do NxZero, Di Ferrero  e jogador de futebol do Barcelona  Neymar já fizeram, creio que também perguntariam a minha opinião sobre.

Mas, entre todos os questionamentos e opiniões emitidas sobre meu novo visual, algo destoou e me incomodou bastante. Várias mulheres (SIM, MULHERES), de várias idades me fizeram uma pergunta que tive que engolir minha vontade de soltar minha opinião, para não ser, no mínimo, mal educada.

Coco Chanel e os modelos de sua grife; 1957. / Imagem: internet

E qual foi a pergunta? Vou contar: (leia a frase seguinte em tom de indignação) “Fulano DEIXOU você cortar os cabelos???”; a minha primeira reação foi me espantar. Como assim eu preciso de autorização para cortar os MEUS cabelos?! A quem tinha menos intimidade respondi apenas um “E ele tem que deixar? Eu queria cortar o cabelo e assim o fiz”. Mas minha vontade era perguntar se a pessoa não tinha vergonha de emitir uma pergunta que consegue ser tão idiota e machista ao mesmo tempo. Entretanto, para minha infeliz surpresa percebi que essa pergunta seria recorrente...

Quem me conhece sabe bem que sou feminista. Não sou de brigar (muito) com ninguém sobre isso, nem pertenço a nenhum grupo que debata a causa ou participei (apesar da vontade) de protestos a exemplo da Marcha das Vadias – que apoio totalmente. Mas não aguentei ouvir isso e resolvi escrever esse texto, para quem sabe, mudar a opinião de quem ainda cultiva o sentimento de pertencimento e posse a outra pessoa, vinculado principalmente à figura masculina (pai, namorado, marido, irmão... o que seja!).

Minha opinião sobre o feminismo é a mesma que a da Camila Dutra, disponível na íntegra:

 “O feminismo, como eu reconheço e defendo, é a luta por igualdade. É isso. Igualdade em quê? Em direitos, em deveres, em folhas de pagamento e reconhecimento de esforços e conquistas. E igualdade para quem? Para todos, e esta é a melhor parte do feminismo. Não se fala somente em igualdade entre homens e mulheres, e sim entre todos, sejam crianças, idosos, hetero, homo, bi ou trans, negros, caucasianos, indígenas, asiáticos e assim por diante. A luta feminista é uma luta por e para todos.

 Manifestante em protesto durante a Marcha da Vadias 
/ Imagem: internet
Gente, o século passado foi de muitas conquistas para nós mulheres, mas nós ainda temos que lutar muito mais. Ainda somos de uma sociedade de mentalidade patriarcal, em que a opinião de um homem tem poder decisivo sobre decisões de uma mulher. Em que a roupa que se usa pode definir seu caráter sem você nunca ter trocado uma palavra com o detentor da opinião. Em que ações igualmente praticadas por ambos os sexos, podem te fazer uma pessoa diferente, a depender se você é um homem ou uma mulher. 

Por que uma mulher que é independente, que decide não casar, ou não ter filhos, que fuma, bebe e/ou tem uma vida sexual ativa mesmo não estando em um relacionamento causa tanto espanto, se um homem nas mesmas condições é considerado “normal”? Se a Constituição Brasileira de 1988 assegura a igualdade entre gêneros, por que a mulher é taxada de “seca”, “lésbica” (Já ouvi um: “Acho que minha irmã é lésbica, nunca a vi com nenhum namorado sério”, aham, isso mesmo que você leu), “puta” e infindáveis nomenclaturas que denigrem a nossa imagem?

Sempre fui de expressar abertamente minhas opiniões, minha mãe ficava preocupada quando eu gritava aos quatro ventos que não queria me casar e nem teria filhos. Meu pai dizia que eu ia “ficar pra titia” porque nenhum homem iria aceitar meu jeito e principalmente por eu sempre dizer que “Nenhum homem vai mandar em mim”.  E quando eu digo mandar, quero dizer que sou livre. Livre para decidir o que quero para mim, e isso incluindo meu corte de cabelo.


/ Imagem: internet


 

Giomara Damasceno

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Diversão que custa pouco!

O domingo é, para muitos o dia do descanso, mas para alguns petrolinenses o ultimo dia do fim de semana se tornou o dia ideal para reunir a família e os amigos para praticar atividade física, passeios turísticos e culturais. 
Para se divertir no domingo em Petrolina não é preciso gastar muito. No “Domingo na Orla”, por exemplo, é possível desfrutar de um ambiente agradável ao ar livre. Todos os domingos parte da Avenida Cardoso de Sá e interditada das 8h ás 12h, onde muitas pessoas aproveitam para andar de bicicleta, skate e patins. No ultimo ontem (16) quem frequentou o local pode participar de uma aula bem animada de zumba e segundo os organizadores aulas serão freqüentes.
Imagem: Mundo do Vale
Imagem: Mundo do Vale
Imagem: Mundo do Vale
Outra opção de fácil acesso e baixo custo é a Ilha do Fogo localizada na Ponte Presidente Dutra, está disponível para os visitantes aos sábados, domingos e feriados, das 7h ás 18h. Na ilha o visitante pode banhar-se nas águas cristalinas do Rio São Francisco, fazer um piquenique na sombra de uma das muitas árvores da ilha e no fim da tarde curtir um belo pôr do sol. 
Imagem: Internet
Outra opção cultural é o Museu do Sertão, onde é possível conhecer mais um pouco da cultura sertaneja, tão presente no cotidiano do petrolinense. O museu funciona na Praça Santos Dumont, no Centro de Petrolina e conta com um acervo de mais de três mil objetos e exposições de artistas locais. Aos domingos o horário de visita é de 8h ás 12h, mas o museu é aberto ao publico nos seguintes horários: segunda, quarta e sexta das 10h às 18h,terça das 13h às 18h e sábado das 14h às 18h. Por: Alieny Silva

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Novas tendências de exercício crescem em Petrolina: No ritmo da zumba!


                      Imagem: Internet 

Que exercício físico é recomendado para melhorar a saúde e o condicionamento físico todo mundo já sabe. Mas, a existência de exercícios que vão além da tradicional academia, da caminhada ou da dança aeróbica vem aumentando de maneira expressiva na cidade de Petrolina. Um exemplo disso é o crescimento de atividades como spinning, jump, pump, pilates, tênis, grupos de ciclistas e zumba na cidade. Muitas dessas novas tendências prometem a perda de peso de maneira eficiente e divertida. No spinning a novidade é a dinâmica de uma aula motivacional com apenas bicicletas ergométricas próprias do exercício, já no pump a aula permite exercícios aeróbicos e musculares. Dentre essas novas tendências de perda de peso que chegam à cidade, destacam-se as aulas de zumba.

“Para fazer zumba não precisa saber dançar!”. A educadora física e professora de zumba, Thina Ramos (41), explica que a zumba não necessita de experiência com dança e que qualquer pessoa que não tenha algum problema de saúde grave pode fazer, independentemente da idade. Ela acredita ser esse o diferencial da modalidade. “São músicas, uma após a outra, em ritmos latinos e que oferecem a perda de até mil calorias por aula, depois que o aluno está totalmente condicionado ao exercício”. 

Thina Ramos dá aulas para cerca de 180 mulheres e está na cidade há um ano, o que demonstra o grande número de alunos que estão buscando na zumba uma maior qualidade de vida e estão encontrando facilidade e diversão nesse tipo de atividade física.

Como é o caso da estudante Bruna Porfírio (24), que pratica zumba porque foi o único exercício que conseguiu gostar depois de tentar vários outros. “Por precisar praticar atividades físicas regulares e nunca conseguir me adaptar bem em academias, resolvi tentar a zumba e fiz uma aula experimental. Como eu adoro músicas latinas e o ritmo é dançante, logo me adaptei às aulas”, conta Bruna. A estudante também expõe que sua mãe também pratica as aulas e que mesmo com o receio de não conseguir “entrar na dança” a mãe e ela se adaptaram bem à zumba e que pessoas das mais variadas idades praticam a aula com elas.



                           Na foto, a professora Thina Ramos realiza evento com a zumba na cidade de Petrolina.
                           Imagem: Portal Zap.

Segundo a professora de zumba, Thina Ramos, a zumba chama atenção por deixar os alunos à vontade com o próprio corpo e por aliar aeróbica com coreografia. “No zumba trabalha-se diversas partes do corpo, inclusive com passos de dança do ventre”. A tendência da dança com ginástica utilizando de ritmos conhecidos e não as já conhecidas músicas aeróbicas vêm ganhando cada vez mais adeptos e é uma boa solução para quem busca uma vida mais saudável e ainda não encontrou alguma atividade física que se adapte.

Não só a zumba, mas as novas tendências de exercícios estão sendo criadas para conseguir atrair as pessoas que regressam de um dia-a-dia agitado e desejam ter um melhor condicionamento físico da forma mais agradável e confortável possível. Essa tendência vem ganhando cada vez mais espaço nas academias, as quais estão buscando inovar suas opções e deixando de lado o modelo oferecido de apenas musculação e aeróbica. 


Confira o vídeo com uma aula de zumba, disponível na internet.

Por: Lícia Loltran

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Crescimentos em 2013 para Petrolina


Tida como a “Califórnia brasileira”, Petrolina é conhecida nacionalmente como pólo fruticultor. Banhada pelo rio São Francisco, a cidade exporta suas frutas para Europa, América do Norte e Ásia. O destaque na economia reflete na migração de moradores para o interior e, consequentemente no crescimento no número de habitantes.

No censo de 2010 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Petrolina tinha mais de 290 mil habitantes. Em recente matéria do portal Exame, divulgado no dia (9), a cidade alcançou a marcada 319 mil habitantes.

Fruticultura atrai população à Petrolina
Genteemercado.com.br
Com esse crescimento, Petrolina figura entre as 300 cidades mais populosas do Brasil, ocupando a 79º posição. O predomínio é das capitais do Sudeste e Sul. O levantamento do IBGE não ilustra uma tendência dos últimos anos: as cidades afastadas das capitais estão sendo mais procurados pelos brasileiros.

O município ocupa hoje a 24ª posição nacional em geração de emprego. Apenas em junho de 2013, Petrolina foi a primeira colocada do ranking do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O levantamento é feito pelo Ministério do Trabalho e mostra um saldo positivo 2.039 empregos com carteira assinada.

Petrolina superou cidades como Ipojuca (com 1562 empregos), Recife (com 1086 empregos), Jaboatão dos Guararapes (com 557 empregos) e Caruaru (com 303 empregos).
Entre 2012 e 2013, o Caged 72.124 novas vagas foram geradas em Petrolina, segundo o Caged. Esses números foram alavancados pelos segmentos comercial e de agronegócio.



Por: Maria Yamakawa 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Programa Ciência Sem Fronteiras faz com que cada vez mais jovens se interessem pelo intercâmbio

Desde 2011, com a criação do programa Ciência Sem Fronteiras, o sonho do intercâmbio - outrora uma realidade distante - se tornou mais acessível para uma boa parte dos jovens universitários brasileiros. Com o objetivo de fornecer, até 2015, 101.000 bolsas para estudantes de graduação, mestrado e doutorado, o programa tem atraído a atenção mesmo daqueles que nunca haviam sonhando com a possibilidade de estudar por 1 ano (ou mais) no exterior. 

Espalhados pelo mundo todo, o programa já havia beneficiado até fevereiro deste ano 22.646 estudantes, das mais diversas áreas de graduação. Na região do Vale do São Francisco, os estudantes acompanharam a onda que tomou conta resto do país e também passaram a demonstrar uma mudança de comportamento, graças ao interesse no Ciência Sem Fronteiras e a possibilidade de estudar no exterior por algum tempo. 

Marta Xavier Menezes de Oliveira, 22 anos, estudante do 4º semestre de Engenharia Mecânica na Univasf, foi recentemente contemplada com o projeto. Marta irá estudar nos EUA, mas ainda não sabe em que cidade ou em que universidade. Segundo ela, após a popularização do programa, muitos alunos, outrora relapsos, progrediram nos estudos, para que as chances de ingresso no programa sejam maiores. "Vi gente que antes nem estudava, se preocupando com provas, com notas... O Ciência Sem Fronteiras mexeu um pouco com a atmosfera da universidade."

Questionada porque se inscreveu no projeto, Marta é direta. "Duas coisas contaram muito. A possibilidade de aprimorar meu conhecimento em língua inglesa, conhecer pessoas e culturas diferentes da minha, de modo a agregar novos hábitos e uma nova vivência e, principalmente, a vontade de conhecer o meu curso de um novo ângulo e perspectiva.

Mayara em Wayne

Mayara Nunes Portela, 22 anos, acabou de chegar em Detroit, Estados Unidos, onde vai passar 1 ano estudando na Wayne University matérias relacionadas a sua graduação (Engenharia Química, na UFBA). Mayara cresceu em Petrolina, decidiu fazer sua faculdade em Salvador e, agora, adapta-se novamente a uma nova realidade. "Cheguei aqui há algumas semanas, mas não esperava o choque tão grande. Eles tem tradições universitárias que nós não temos. E, na verdade, não só universitária. Mas até mesmo no dia-a-dia. Vai ser um grande aprendizado pra mim."

Mayara diz que o intercâmbio também não esteve nos seus planos. "Não era algo com o que eu sonhava. Mas ao ver vários amigos meus viajando e a oportunidade batendo à porta, não pude deixar passar."

Recentemente, o programa se viu envolvido em algumas polêmicas graças a exclusão dos cursos da área de Humanas dos contemplados. Antes disso, contudo, alguns estudantes de cursos ligados a esse tipo de ciência conseguiram ser aprovados no Ciência Sem Fronteiras e entraram em contatos com uma nova realidade. Foi o caso de Anna Charlotte Reis, 25, estudante do curso de jornalismo da Universidade do Estado da Bahia.

Anna Charlote em frente ao prédio de Letras da Universidade de Coimbra, onde estudou por 1 ano
Foto: Arquivo Pessoal

Para Charlotte, a motivação foi, além de acadêmica, comportamental. Ela queria saber como era o contato com uma nova cultura totalmente diferente da sua. "Um fato interessante é que eles sabem muito da nossa cultura, muitas vezes de forma distorcida, mas nós pouco sabemos deles e isso me instigou a querer conhecer mais da cultura e das tradições acadêmicas deles. A universidade de Coimbra é uma das mais antigas da Europa e tem uma tradição acadêmica muito rica. Os estudantes utilizam trajes durante todo o ano e realizam a iniciação dos calouros( de forma bem mais intensa que as que temos aqui. Eles realmente entram no espirito acadêmico e isso só encerra com uma festa tradicional, a festa das fitas em maio."

Uma das críticas que ela faz ao programa é aos critérios de seleção, alguns falhos e, principalmente, ao recente corte da área de Humanas. "Como estudante de Comunicação, eu vi o quanto um projeto desses é importante. Não pode ser restringido a uma área ou duas, como eles querem, focando-se apenas nas exatas."

É a mesma indagação que faz Adriano Arraes, 21 anos, estudante do 5º período de Direito da Facape. "Eu sempre quis fazer intercâmbio. E quando o Ciências Sem Fronteiras foi lançado, me empolguei com a possibilidade. Então foi bem triste ver que os cursos da área de Humanas foram cortados. É uma perda muito grande tanto para o programa quanto para o país."

Em breve, novas chamadas serão abertas para países como Áustria, Irlanda e Suécia. Enquanto isso, estudantes se preparam para viajar, outros regressam ao seu país de origem, alguns esperam resultados e mais uns tantos nem se inscrever podem. Contudo, uma coisa é comum: O Ciência Sem Fronteiras está mudando a forma dos jovens se comportarem diante da trajetória acadêmica, não apenas no Vale do São Francisco, mas em todo o país.

Por: Alexandre Borges

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Jovens, política e o significado do #VemPraRua

"Brasileiro é acomodado."
"É por isso que o país não anda."
"O povo só fica em casa acessando o facebook e na hora de lutar que é bom..."

Levante a mão e atire a primeira pedra quem nunca ouviu uma dessas frases - ou alguma variante, mas que comporta o mesmo sentido. Disseminadas no convívio diário de uma sociedade cada vez mais burocratizada e refém dos meios de massa, tais máximas são perigosas por ajudar, mesmo que inconscientemente, a manter o povo brasileiro -e especificamente sua juventude, aqueles com força, fôlego e poder para lutar por mudanças - na inércia conveniente a que estão acostumados. Contudo, os prognósticos apontam uma mudança e conferem ao futuro próximo uma perspectiva mais otimista. A onda de manifestações que atingiu o país no mês de julho mostra que um inconformismo começou a se formar. Ganhando nome, cara e slogan, o #VemPraRua tem até site oficial e se espalhou pelos quatro cantos do país. E, mesmo com os protestos já quase que 100% cessados, seu significado para o país e para a juventude brasileira é atemporal.

Na região do Vale do São Francisco, o movimento ganhou um nome específico. #OValeAcordou foi o grupo responsável pelas diversas manifestações públicas de insatisfação, desde os protestos na Ponte Presidente Dutra até a ocupação na Prefeitura Municipal de Petrolina. Com fanpage e grupo próprio, a articulação se mostrou eficiente do ponto de vista de despertar a população do Vale do São Francisco, especialmente seus jovens,  para um debate político e social que não morre na internet, nos protestos ou nas reuniões. Começa, assim, a emergir uma nova geração. A geração que troca o conforto do sofá ou do facebook pelas ruas e auditório. Uma geração que não relega mais a política, mas que a adota para si. E, mais importante, a discute.

Debate dos candidatos a reitoria da Uneb.
Foto: Caio Alves

E a leva para outras áreas. Uma parcela dessa nova geração já pode ser vista nos jovens estudantes da Universidade do Estado da Bahia que vivem, até o começo do mês de outubro, um momento político importante. Às vésperas da eleição que define o novo reitor ou reitora da universidade, se instaurou entre os discentes, dentro e fora dos campus, um burburinho geral referente as propostas dos três candidatos. Contrariando expectativas negativas dos mais pessimistas, o que se pode ver é uma comunidade estudantil diretamente envolvida na eleição. Usando adesivos, discutindo propostas com os colegas e lotando auditórios, percebe-se estudantes cada vez mais interessados e engajados em mudar sua própria realidade.

É claro que existem os empecilhos, naturais ou não. Muitos estudantes não conseguiram assistir ao debate que aconteceu no auditório principal do Campus de Juazeiro na última terça, dia 03/09, devido a superlotação do mesmo. Quem chegou ao local cerca de 20 ou 30 minutos depois do início, ficou do lado de fora. E mesmo os que conseguiram assistir ao debate, não conseguiram ter suas duvidas satisfeitas ou suas perguntas feitas. Reconhece-se, contudo, a iniciativa da universidade em promover um debate destes, mesmo sem o alcance geral do corpo discente.

A despeito da problemática, encontrada em tudo que tange a vida cotidiana, um fato é certo:  O significado político do #VemPraRua e do #ValeAcordou não se restringe ao tempo em que sua atuação atingiu o ápice. O Gigante já pode até ter voltado a dormir, mas seus filhos despertaram. E não parecem dispostos a dormir tão cedo de novo.

Por: Alexandre Borges


Mundo do Vale? Para quê?

Começando no dia de hoje (06/09), o blog “Mundo do Vale” vai ao ar com a proposta de, através da editoria de comportamento, trazer como andam os novos e velhos hábitos dos moradores do Vale do São Francisco (Petrolina e Juazeiro). Tópicos que vão desde saúde, educação, moda, alimentação, festas, esporte e etc. serão pautados pelo grupo de cinco jornalistas em formação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), como proposta da disciplina de Jornalismo Online.

Andar de bicicleta para evitar a poluição? Ou para manter a saúde em dia? Existe uma moda para as academias nessas cidades? E como fica a moda no sertão? Como as tendências são adaptadas? E a alimentação? Faz parte? Como é esse novo mundo do Vale do São Francisco que se apresenta segundo as novas tendências e novas tecnologias? Essas e outras questões fazem parte do itinerário que o blog se propõe, o de tentar percorrer as ruas de Petrolina e Juazeiro em busca de novos comportamentos, mesmo que esses tenham sido resgatados do passado. A tendência e a observação vão pautar as postagens nessa proposta. E tudo isso feito com uma abordagem jornalística e adequada para o modelo do jornalismo online.

Assim, o grupo apresenta o que está por vir e começa com perspectiva otimista este trabalho. É só ficar de olho no Mundo do Vale, que terá postagens periódicas todas as segundas, quartas e sextas. 

Por: Lícia Loltran